quarta-feira, 12 de janeiro de 2011





Bati na porta do seu coração.

Com licença, eu posso entrar?
Entrei devagarzinho naquela superfície macia, embora já tivesse passado e passasse ainda por inúmeros dissabores.
Oi?
Ele pulsou. Consentiu.
Entrei. Sentei. Conheci. Gostei. Gostei mais ainda. Conheci mais ainda. Amei. Sofri. Chorei.
Criei laços. Viciei. Remendei. Emendei. Tentei fugir. Voltei. Amei mais ainda. Ri. Liguei. E liguei de novo. E tentei fugir. E novamente voltei. E ri. E amei mais e mais ainda. E me perdi. E me achei.
E por fim perguntei: Com licença, eu posso ficar?


Maria Clara.

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