Pensamentos aleatórios, cigarros, confissões, etílico, desabafos e amor. Muito amor.
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta:eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça,mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles,a boca ficando um pouco mais seca de admiração.Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não.Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles.Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas.Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas,e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso.Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos.Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham.Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca,e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca,o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.
terça-feira, 5 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Na minha casa se dizia eu te amo o tempo todo: Mãe,
me acorda às seis, te amo. Saí pra comprar pão, amo vocês. Desculpa por ter sido grossa, e obrigada por me amarem mesmo assim. O amor estava nas brigas, nas cócegas, nas cantorias na cozinha e em todos os outros espaços da casa. É tão natural que eu saia por aí espalhando amor, dizendo amor, escrevendo e sorrindo amor.Não sei ser contida e pensar mil vezes antes de dizer que gosto de alguém. Até consigo, mas o amor fica querendo sair por cada poro do meu corpo, tornando uma luta desagradável, essa de não dizer.Não era para ser desse jeito.As pessoas não deviam entrar em pânico e sumir ao ouvir que outras se importam, muito pelo contrário: deviam deixá-las mostrar o que são capazes de fazer pra dividir esse carinho.
Assinar:
Postagens (Atom)