Alvo de um Amor demasiado, é tão somente na imensidão desse Amor que se torna possível contemplar a matéria da qual sou feita: vontade demasiada de amar. Ou, talvez, sou apenas mais um drama démodé... Fica a seu critério. É a síntese do necessário.

Joy, amora minha.

Eu quero parar com tudo isso, ele é um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio poeta, meio neurótica, meio madura. Eu quero colocar um fim neste tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí.

Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. 

Mas apenas te dou um beijinho no rosto. 

Preciso me comportar. 

Tenho vontade de perguntar baixinho: você não gosta nem um pouquinho de mim? 

Nem sequer um tiquinho?

Olha só: eu tenho os dedinhos do pé bem estranhos.

Eles não são absurdamente merecedores de amor?

Não tenha medo da quantidade absurda de carinho que eu quero te fazer. E de eu ser assim e falar tudo na lata. E de eu não fazer charme quando simplesmente não tem como fazer. E de eu te beijar como se a gente tivesse acabado de descobrir o beijo. E de eu ter ido dormir com dor na alma o final de semana inteiro por não saber o quanto posso te tocar. Não tenha medo de eu ser assim tão agora. E desse meu agora ser do tamanho do mundo.

Ela: Se tivesse 3 pedidos, o que pediria?
Ele: Ter você pra sempre.
Ela: E os outros dois?
Ele: Eu daria pra quem precisa, porque tendo você eu não preciso de mais nada.

 

E nem tão perto que eu possa tocar.

   

07/10/10 

“Augusto BH diz: ah, você pode me adc lá pra ver as fotos e depois se quiser, me exclui.

Maria Clara: ok, vou adc então.”

*

E parece que foi no dia de ontem a nossa primeira conversa, a minha primeira postagem com uma foto sua aqui, com algumas palavras ainda meio “secas”, envoltas com um cadim de vergonha, mas sempre e sempre sinceras. De coração.

E tudo fluiu tão lindo, com tanto sentimento.

Ah! Que felicidade é ter você comigo, a cada conversa de MSN, a cada recado de Orkut, a cada hora de ligação, a cada momento compartilhado, a cada lágrima sofrida junta, a cada riso desabrochado, a cada lugar que já fomos juntos, a cada briga, a cada conselho, a cada música, a cada postagem, a cada sono compartilhado, a cada brincadeira, a cada situação. É tanta, mas tanta coisa que seria impossível descrever tudo aqui, a cada pedaço de nossas vidas onde a distância não tem vez. Onde não há nada que atrapalhe. A cada momento nosso.

Hoje talvez seja um dos dias mais lindos do mundo inteiro porque é o seu dia. O dia que é dedicado a uma das pessoas que realmente sabe fazer a palavra diferença estar presente em minha vida. Em meus dias.

A uma pessoa que sabe me fazer rir!

Quero, desejo e tento contribuir para que ele seja inteirmente e simplesmente doce.

Quero também ainda te dar um abraço, o que ainda num foi possível, mas ainda vai ser... No mais  eu vou ficar aqui, pra ver a chuva cair, lembrar do seu cheiro. Vou chorar, mas que saudades de você! Eu não vou te chamar de amigo, de amor ou de algo do tipo.

Eu vou te chamar de meu. Mesmo não sendo, mesmo que nunca nos tocamos, mesmo que tudo isso dê errado.

Eu vou te dar meus beijos, abraços, cuidados, amor e carinhos. Tais sentimentos que você fez nascer em mim. E os cultiva, cuida e aprecia.

Coisas inexplicáveis acontecem. E você foi algo do tipo.

Inexplicável, intenso, verdadeiro, repentino, não programado, não combinado e meu.

Apenas meu.

Sabe como é, tenho esse vício de te chamar de meu, mesmo que não seja.

Parabéns, meu menino!

Eu amo você eu amo você eu amo você...

Assim sem pausas, sem intervalos e com reticências.

Um beijinho no seu coração.

Que se danem os dois, a alma e o coração.

Maria, cadê você?

Menina, deixa de ser descontrolada. Vai Maria, ser foda na vida! Então Maria, qual é o gatilho que te impulsiona? Do que você precisa? O que nós (pelo tanto que te amamos) devemos fazer para você ser menos torta na vida? Será mesmo que as pessoas só aparecem na sua vida, de Maria, por acaso na vida ainda? É pura gratuidade ter alguém na sua cama, Maria? Ou é um ato que é possível transcrever para uma tela de cinema, de pintura, para a tela da sua mente, Maria?

Qual o caminho você usaria para desvendar o seus descaminhos na vida, Maria? Onde está você menina? Menina que tanto ria, menina que cria, menina que tanto sabia e mesmo assim ainda ardia, aquela menina linda que vivia transformando a vida e as imagens em poesia? Onde está escondida a sua poesia Maria? Cadê minha querida, a sua menina mais atrevida? Cadê, cadê você menina?