sexta-feira, 29 de abril de 2011


Eu sou uma garota difícil. 
Me amar é como mastigar pérolas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011


Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente.

Deus, hoje eu queria te agradecer!
Agradecer por ter colocado no meu caminho uma pessoinha tão especial, e que agora contribui dia a dia para a minha felicidade! Para o meu riso diário!
Own, minha amora tão linda! Felicidades nesse dia que é seu! Que seja o primeiro de muitos aniversários que eu estarei contigo!
Obrigado pela sua amizade, obrigado por existir e por estar comigo.
Eu te amo muito, muito!
Sinta-se abraçada, no abraço beeeeeeeeeeeeeeeeem apertado que eu gostaria de te dar hoje, e sempre.
Um beijo no seu coração.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

domingo, 24 de abril de 2011


Murilo diz (21:16):
*Maria Clara, Abandone o pensar
*bile entre entre os fatos de sua vida
*sorria qndo a vida lhe sorri
*sorria mais ainda quando ela chorar
*"dobre a vida em flor"

sábado, 23 de abril de 2011

Dói saber que alguém pode te abraçar, enquanto eu não posso nem ao menos te ver.

Ontem tomei um táxi e me distraí tanto olhando pela janela 
que no meio do caminho estendi a mão 
para o banco vazio do lado querendo pegar tua mão. 
Tô com saudade.

- Eu não queria ser casa.
- Como?
- Queria ser um apartamento.
- Sei, mas que tipo?
Ele suspirou:
- Uma quitinete. Sem telefone.
Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheia de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressiva e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Abraço é cuidado mudo. É a forma que encontramos de dizer: tudo vai ficar bem, sem palavras. É proteção para pesadelos infantis, porta aberta para corações fechados. É revelar sentimentos sem fazer estardalhaço. É encontrar o caminho sem pedir informação. Aconchego, morada, calor que vem do tum tum tum do coração e acalenta a alma. Eu sou grude, todo mundo sabe e aqueles que meus braços não alcançam, eu abraço com palavras.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eu quero mesmo é que tudo exploda. E que seja luminosa, a explosão, que ecoe pelos quarteirões e faça tremer teus vidros, quebrar tuas janelas. Que perturbe teu sono e te faça ir pra rua pra ver o que aconteceu. Você não vai me encontrar lá. Eu não sou o piloto. Não sou o passageiro. Não sou o pedestre. Eu sou o acidente, e eu sou grave.

quinta-feira, 14 de abril de 2011


(...) Todos olhamos o céu cheio de estrelas. De repente, lembrei também de uma aula que tive,  quando olhei no microscópio. O professor pôs um pedaço de vidro, com uma manchinha, no microscópio. Olhando a manchinha, a gente não dava por ela. Mas, no microscópio, deu pra ver tantas coisas que eu nem poderia descrever. O microscópio aumentava a mancha tanto, tanto, que a gente descobria um mundo lá dentro! Olhando as estrelas de longe, eu pensei : "E se eu tivesse um microscópio para observar as estrelas? Quer dizer, um telescópio?" De longe, elas parecem todas iguais, mas, chegando perto, acho que eu descobriria as diferenças de cada uma.Quem sabe, uma é torta. Na outra, falta um pedaço. A outra é mais apagada. A outra tem um brilho especial.
Estrelas, estrelas, estrelas! Pensei muito nelas. Talvez elas sejam como a gente. Quando olho pras pessoas que não conheço direito, parece que está bem, que tudo está certo. Que só eu, minha irmã e meus pais temos problemas tão difíceis. Que a vida dos outros é tranquila. Que todos são iguais, como as estrelas que a gente vê de longe. Mas, se a gente se aproxima, como quando olhei a mancha no microscópio, ah, nem se fala! É outra história. Cada mancha é diferente. Cada estrela é especial. Quando as estrelas entraram pela janela, foi nisto que pensei. 'Que a gente é como um pedaço da noite. De longe, estrelas perfeitas. De perto, estrelas tortas.




Veja bem: você não pode pedir reciprocidade amorosa, sexual, fraternal ou qualquer coisa; mas quando alguém não tem reciprocidade sincera por você, é porque não existe consideração nenhuma com a tua alma frustrada. Se não há consideração, não deveria haver absolutamente nada.
E você se encontra (de novo) no deserto de almas de Caio F.


É preciso encurtar as distâncias. 
É preciso que no abraço a gente more um no outro. 
É preciso trazer pra perto, quem está tão longe.

Não baby, nem vem com essa. A história é minha. Eu sei muito bem, que tudo não passou de uma distração de cílios. Tá tudo bem. Não se importe com o sangue que jorra dos meus joelhos. Nem com as lágrimas. É tudo tão sem sal que não arde.
É apenas charme moço. Entenda. Esse choro eu carrego sempre no rosto, escondido na risada frouxa, é disfarce, de coração bobo de menina grande. E fique tranqüilo não vai ficar nenhuma cicatriz aqui e se ficar, eu escondo com base. Dá pra controlar a superfície da dor, mas não as suas mudanças.
Eu também te amo, mas, você tem que entender que nessa vida você não vai ter tudo que você quiser não.
Ser profundamente amado por alguém nos dá força, amar alguém profundamente nos dá coragem.
 É aquela história: eu tenho paranóia de não dizer para uma pessoa o que eu sinto por ela, e essa pessoa, por algum motivo, sair da minha vida. Então eu sempre falo. 
Quando eu gosto da pessoa, eu chego e falo assim: 'Olha, eu gosto de você pra caramba'. 
Mas é muito difícil você falar isso.
 Às vezes, é muito difícil.
Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do “apesar de”. Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do “a vida é assim mesmo”. Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono. Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A vida é um piano. 
Teclas brancas representam a felicidade e as pretas a angústia. 
Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música.

Quando algo te persegue. É mais ou menos assim.
Ela dorme segura, protegida no ombro dele que a protege, seguro. Mesmo dormindo, mesmo do lado de cá. E isso é para sempre, por mais que o tempo passe. (…) E isso ninguém roubará.

domingo, 10 de abril de 2011


Diz no telefone que gosta de mim, com o timbre debochado e uns risinhos bobos. Não, você não gosta de mim, só diz gostar de mim porque agora não pode me ter. Você sabe, hoje faço 232 dias abandonado e ando ocupado sentindo pena de mim. Aí já aproveito pra adiantar que amanhã não dá, vai fazer 233 dias da mesma coisa, vou brindar também, e o meu presente é ficar sozinho. Mas você é uma menina chata, mas não do tipo que arruina o dia, o tipo que me deixa sem saída.

Deixo você entrar e peço desculpa pelo moletom amarelo e os cachos amassados. Me pergunta se meu estado tem a ver com a biscate. E eu não acho bacana chamar ela assim. Seu olhar fecha com sotaque tolerante e eu não queria mesmo falar disso. Tudo bem, você é esperta e cheia de assuntos. Piada? Tragédias? Fotografia? Tanto faz, a afinidade emerge sem violência, acontece simplesmente, como o sol ameno de cada amanhecer subtropical. Você fala de coisas sem parar, com o timbre debochado disfarçando não ter nenhum mecanismo de defesa. Você ri de bobagens, a revista velha e o refrão do Zeca Baleiro e, apesar da minha cara de tédio e reprovação, a coisa vai ficando melhor.

Você é uma dessas meninas de lados opostos, a teoria da relatividade em pessoa. Tem aquela ingenuidade que deixa um espaço pra qualquer cara praticar a malandragem que todo mundo tem, mas sempre deixa por isso mesmo. E segue insistindo, porque sabe que uma hora a coisa rola e essa sensação estranha da vida estar sempre pra acontecer vai um dia descer pelo ralo e fazer companhia pra todos os imbecis que passam na sua vida e ficam devendo o pedágio.

Não importa o gosto ácido que vai fermentando na boca enquanto a vida passa e você vai lentamente se transformando em mulher, e perdendo aquela sensibilidade de flor e o sorriso de veraneio. E sempre diz que só a ausência de medo nos aproxima do amor. E você fica tão perfumada e sexy quando diz isso tudo quase anestesiada de dor, como se realmente soubesse patavinas do assunto, afora a experiência com filmes e livros da Helen Fielding. Um pouco de silêncio. O sol penetrando devagar realça o tom aniz do quarto e ao te alcançar, iniciando pelos pés descalços em cima da minha cama bagunçada, deixa sua aura meio lilás. E você fica mais bonita sem sapatos e toda de lilás.

Aí começa a rir da minha cara de bunda cheia de mágoa e meu cheiro de quem dormiu quase um ano inteiro por causa de uma biscate. Não sei qual a graça e você diz que não posso ver graça, justamente porque estou perto demais de mim mesmo pra dar risada da situação. Diz que todo mundo que é normal tem disso, é uma coisa temporal, depois o calor vem e enxuga a dor. Mas porque mesmo não gosta de mim? Você insiste em querer saber, escondendo com a franja a intensa fragilidade por trás dos olhos.

Agora falando sério, não podemos se beijar e nem nada, porque ainda com todas aquelas coisas em comum, você me olha apaixonada e eu ainda só consigo te olhar triste. Então, se você não quer ser picada em pedaços e depois ser embrulhada assim como eu, aproveita a chance que estou dando, vai embora e vê se desiste de mim. Mas não, teimosa demais, debochada demais, me oferece uma respiração boca-a-boca e me diz que vai ficar mais um pouco, porque se todo mundo terminar o que não começou ninguém nunca vai chegar a lugar comum.
Pra ninguém, você pergunta se ele também pensa em você. Sem resposta, mas claro que sim. Com sombras de dúvida. Ninguém apaga tudo assim. Ele também ouve "Fix You" com o olhar triste no céu escuro da varanda. Claro que ouve. Aí você começa a desconfiar que ele poderia ter sido o cara legal da sua vida. Isso, se você sentisse a mesma paixão, se você conseguisse entregar sua alma tanto quanto, se você soubesse amar ele do mesmo jeito e intensidade que ama a falta que agora ele te faz.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Estou precisando de caridade, solidariedade, gentileza. 
Qualquer uma dessas coisas bonitas que alegram e nos fazem sentir bem. 
Ah, e que cure minha solidão também. Não estou sozinha de solidão de amor, estou sozinha de solidão de carinho. Some essa solidão, as perdas, os danos, as faltas sentidas, o medo do novo, o desconhecido da esquina, os trovões sem as tempestades, os postes sem luz, as calçadas sem postes, as caras de pedra, as pedras de indiferença, os olhares desviados e tudo o que está e foi omitido e saberá, sem que eu precise explicar, como estou me sentindo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011




G    uto disse (16:21):
e eu odeio o jeito que vc conhece as minha manias e meus jeitos sem nunca ter me visto. me da medo, não um medo ruim, um medo que atrai, fascina.
eu amo vc.
Uma Maria Clara                            ~   *     away diz (16:24):
*eu também te amo Augusto César, muito.


E se amor explicasse!

domingo, 3 de abril de 2011


E era intensidade tudo o que eu sabia ser.

Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. 
Mas também, vá saber, pode ser amor.