sábado, 2 de outubro de 2010



E eu não queria acreditar naquelas palavras! Elas batiam como um martelo na minha cabeça, tudo girava em uma velocidade incrível... o chão parecia não mais existir e fazia pressão contra mim juntamente com o céu, eu ia explodir e tudo viria a tona, o que gritava dentro de mim ia se libertar, tudo de remoto ganhava vida, o meu ser já não me obedecia, as lágrimas caíam facilmente, minhas mãos se apertavam uma contra a outra de uma maneira brutal, meu coração parecia parado, esfaqueado, açoitado... foi quando então eu respirei fundo, digitei da melhor maneira que pude e disse pra mim mesma com a voz rouca que ainda me restava :
- Até um dia, Léo...
Seja feliz!
O desejo de felicidade era o desejo mais sincero de toda a minha vida mas a inveja de quem participaria dela também.




Maria Clara

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